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Em entrevista ao site Gazeta do Povo, o Secretário de Educação Básica do MEC, Rossieli Soares da Silva, durante o Seminário anual do Movimento Colabora Educação, ocorrido em São Paulo nos dias 29, 30 de novembro e 01 de dezembro afirmou que não está em discussão a exclusão da ideologia de gênero da BNCC.
“Não tem discussão de mudança em relação a isso porque nós não entendemos que tinha ideologia de gênero. Tem respeito a todos. A educação é ambiente de acolhimento a todos, não interessa religião, a sua cor ou sua opção sexual. E esse é o espírito da base“, disse o secretário.
O que fazer? Agora é a hora do Congresso. Encaminhe e-mail para o Presidente da Câmara, ou deputado federal de seu Estado, e peça que coloque em Pauta o Requerimento 7331/2017 do Dep. Diego Garcia (PHS/PR) para que se vote em regime de urgência o PL 4486/2016 que altera o Plano Nacional de Educação exigindo que a BNCC não seja homologada pelo Ministro da Educação antes de passar pela votação do Congresso Nacional.
Faça sua parte:
presidenciacd@agendaleg.com.br
dep.rodrigomaia@camara.leg.br
(61) 3215-8014
(61) 3215-5308
Será mesmo que não há menção à ideologia de gênero na BNCC como afirmou Rossieli?
Veja alguns trechos relacionados ao tema que está na página 159 da BNCC, versão final, onde se lê: “o professor de artes deve desenvolver as aulas, discutindo experiências corporais pessoais e coletivas, de modo a problematizar questões de gênero e corpo”. Na página 165, diz que o professor de artes também “deve refletir sobre as experiências pessoais e coletivas desenvolvidas em aula ou vivenciadas em outros contextos, de modo a problematizar questões de gênero, corpo e sexualidade” e, na página 305, o texto estabelece que “na área de ciências humanas a diversidade de gênero deve ganhar especial destaque”. A BNCC determina nas páginas 351 e 378 que o professor de história “coloque em destaque as temáticas voltadas para as questões de gênero” e o motiva a trabalhar em suas aulas as “questões de gênero, o anarquismo e protagonismos femininos mostrando as transformações ocorridas no debate sobre as questões de gênero no Brasil durante o século XX”.
A partir de 2014, o MEC manipulou, arbitrariamente, a decisão do Congresso Nacional, que, atendendo a soberania da vontade Popular, retirou do PNE as menções à ideologia do gênero. Na ocasião, foram enviados aos 6 mil municípios brasileiros que iniciavam o processo de votação e aprovação de seus planos municipais de Educação, um documento que apontava a ideologia do gênero como uma das diretrizes educativas para todo o território brasileiro. Porém, as conferências municipais de Educação, uma a uma, foram retirando tal diretriz para seus PME. Tal postura foi confirmada por votação e aprovação plena nas respectivas Câmaras Municipais. Tudo se respeitando o espírito democrático de nossa República. Resultado: em quase sua totalidade os municípios e os Estados não incluíram a ideologia do gênero como meta de seus sistemas de educação.
A BNCC estabelecerá os parâmetros curriculares obrigatórios para todas as escolas do Brasil.
CMVD Notícias